segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A FEBRE DAS PIN UP GIRLS, UM SAUDOSISMO BEM VINTAGE




 O termo “Pin up” data dos anos 40, mas esta bela mulher é filha da Revolução Industrial.       

Pin up é aquela mulher sexy e inocente. É ao mesmo tempo, sexy o bastante para dar vontade de pendurar a foto dela na parede (pin-up em inglês). Inocente o suficiente para deixar a foto lá sem risco de atentado à moral e aos bons costumes. Uma combinação sutil, que vem sendo refinada desde os pôsteres de Toulose-Lautrec com as dançarinas do Moulin Rouge.

Com um belo corte de cabelo, bem arrumada, ativa e segura de si, a Pin Up Girl seduz os homens com o seu charme, e as mulheres com as suas roupas na moda.

No princípio as Pin Ups não eram reais, mas apenas representações artísticas do que alguns desenhistas consideravam atraente numa mulher. Com o passar do tempo as primeiras modelos começaram a "encarnar" as personagens, dando origem a um novo estilo de sensualidade.

As Pin Ups mais célebres naqueles anos eram a loira Betty Grable e a ruiva Rita Hayworth. Marylin Monroe surge então como a personificação ideal de uma Pin Up, extremamente sensual com um toque de ingenuidade e despretensão.

Hoje o conceito de Pin Up perpassa qualquer estereótipo, ser Pin Up é reconhecer em si mesma a sensualidade e a beleza advindas da confiança em si mesma e da personalidade autêntica, da mulher que ao mesmo tempo pode ser workaholic ou intelectual, mas doce, feminina e glamurosa... enfim, GORGEOUS!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

DIÁRIO DA MINHA FUTURA FELICIDADE / EMAGRECIMENTO

Comecei minha dieta no dia 18/05, pesando 71 quilos, algo que nunca me acontecera antes. Foi difícil assimilar aquele número na balança, mas eu sabia que no fundo era uma consequencia de alguns meses sem tentar vestir uma roupa decente sequer, e de comer indiscriminadamente qualquer coisa que me desse vontade. Cheguei a comer no mesmo dia durante o almoço 4 salgados grandes e ainda assim não me sentir saciada. No mesmo dia, mais a noite eu me enganaria tomando um “caldo verde” (pura batata), com muitas torradas, como se aquilo se tratasse de uma comida leve.
Com o passar dos meses eu comecei a me sentir entupida (sim, essa é a palavra!) de comida, como se meu corpo e meu estômago estivessem sempre inflados, e dessa forma, eu sempre procurava mais e mais comida. Comecei a comer coisas que eu nunca havia comido antes, como, por exemplo, doces. Nunca dei importância para comer algo doce depois do salgado e de repente eu me vi misturando doce e sal, sem sequer respeitar alguma ordem. Eu estava visivelmente perturbada com um descontrole alimentar. Esse descontrole só me gerou dificuldades e me tirou coisas que me faziam feliz.
Minhas roupas começaram a ficar cada vez mais abandonadas no fundo do guarda roupa ou jogadas em um canto qualquer, eu não tinha vontade nem de olhar para as minhas roupas. Aprisionei meu corpo em uma calça preta de malha, lycra, sei lá o que, daquelas larguinhas e uma blusa qualquer. Mas algo começou a acontecer. De repente, as minhas blusas já estavam me incomodando, me apertando na região dos braços. Meu Deus! Eu estava engordando onde eu nunca havia engordado, nos braços. Até que chegou o frio, e tenho casaquinhos maravilhosos para essa época do ano. Foi quando novamente eu levei outro susto, eu não me movia dentro dos meus casacos.
Comprar novos? Talvez um. Para me socorrer num momento de necessidade de estar mais ou menos bem vestida. Porque eu passei a ser assim, mais ou menos bem vestida quando eu precisava caprichar. Eu, que sempre fui muito bem vestida, daquelas que implicam com um detalhezinho minúsculo de imperfeição no visual. Sempre tive as calças certas, com os sapatos certos e as blusinhas certas, com as bijus certas. Vestidinhos então? Amava. Combinados sempre com meia pata, peep toe, melissas, qualquer coisa ficava bom. Hoje eu vejo isso.
Mas deixei a coisa ir se agravando, escondida em uma calça preta e uma blusa folgadinha que não me incomodasse. Mas, de repente, eu já nem ligava mais, eu queria era uma atividade festiva regada a boa comida (entenda-se comida engordativa), e ia suprindo todos os prazeres nisso. Uma coxinha era algo básico, eu já comia achando que era pouco.
Foi quando me vi, no dia 23 de maio, me vi com a mesma calça preta, barra rasgando, um moletom e uma alpargata. Sim, uma alpargata, daquelas de corda, apelativa mesmo, pq assim, são confortáveis, mas em casa... ou em uma tentativa fashion... eu estava passando longe disso. Fashion. Palavra que já não ocupava espaço em minha mente...
Eu percebi que a coisa se estendia. Junto com o abandono das roupas vinha o abandono de todo o resto. Sapatos escondidos, acessórios que eu já nem sabia mais combinar.
Esse peso para minha altura representa muita coisa, pois eu sou baixinha, nanica. Daquelas que só ficam lindas no estilinho mignon e com apelo fashion. Eu sempre tive uma preocupação com essa pegada do fashion, atirada, ágil e sempre ficava bem com qualquer pano que eu amarrasse em mim. (hoje eu acho isso rsss)
Às vezes me vejo gostando de roupas que há um tempo atrás eu jamais usaria e hoje, de repente, eu poderia até arriscar. Que absurdo! Ah, se meu vestido azul da Farm ouvisse isso! Melhor eu sussurar... E os meus Audrey hepburn’s styles... Jesus Lord! Se eles me vissem com essa alpargata estariam prestes a explodir em uma Revolução armada dentro do meu guarda roupa. Por isso, preciso esconder isso deles. Não quero que eles se esfarrapem guerrilhando porque eu me descuidei...
Ah, e olha só mais uma coisa que estou vendo. Minhas unhas. Sem esmalte, cutícula arrebentando, sem formato. Aí já é demais. Ainda bem que tem uma coisa preservada. Talvez por preguiça. Meu cabelo. Acho que como eu mal penteio, estou sem fuçar nele. E existe aquele ditado, cabelo, pele e merda quanto mais fuça mais fede. Não sei se existe, adaptei agora eu acho.
Enfim, comer vale a pena? Não.
Servir na sua calça 36 da Fórum? Não tem preço.
Usar aquela lingerie e saltitar nela sem medo das banhas? Não tem preço.
Desfilar de camisolinha despretensiosamente curta na frente do seu amado? Não tem preço.
OU SEJA, PARA CONSEGUIR TUDO QUE EU MAIS AMO E MAIS ME FAZ FELIZ NÃO PRECISO PAGAR NADA, PRECISO APENAS DE:
MUDANÇA DE ATITUDE RADICAL.
NÃO COMPRO NADA DE VESTUÁRIO ATÉ EU VESTIR A CALÇA ACIMA CITADA.
QUERO SALTITAR DESPRETENSIOSAMENTE NA MINHA MAGREZA.
LIVRE, LEVE E SOLTA.

sábado, 30 de outubro de 2010

The Middle - Whispering after every sentence just like Brick


Isso é o máximo! Sempre via de relance na tv cenas do seriado The Middle, até que um dia ao perceber o esgotamento de episódios disponíveis das minhas séries preferidas, me lancei nessa nova aventura!
Amei! Assisti 24 episódios da 1 ª temporada e os cinco primeiros por enquanto disponíveis da 2ª. Em uma semana. Ou menos.
Descobri que ninguém escolhe a própria família! I'm so excited!
Descobri a delicinha que é "whisper" como o Brick.
Agora ando meio assim.
Uma inevitável influência processada pelo meu cérebro. P e l o m e u c é r e b r o [whispering].

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Lady "Gorgeous" Gaga e Velvet Goldmine



Tenho ouvido tantos comentários sobre as percepções que rolam sobre a Lady Gaga que decidi escrever um pouco sobre a minha impressão, afinal desde que ouvi pela primeira vez seu som, dificilmente passo um dia sem ouvir. Não vou nem defender nada, vou apenas tentar do ponto de vista musica/moda esclarecer uma coisa: a Lady Gaga não é bizarra nem excêntrica demais não!!! Ela está na verdade revivendo um visual já há muito consagrado na música, o glam rock, que surgiu na Inglaterra nos anos 60. O estilo dela, tanto no som, como no visual, perpassa esse lance de mídia e querer aparecer, é que o glam rock é assim, é a arte do excesso. Ela está levantando polêmica porque o glam rock sempre foi menos popular, mas como a música dela é realmente muito boa atingiu popularidade e muitos desconhecem as raízes do rock e não relacionam que o estilo dela é algo mais do que comum no mundo do rock'n roll. Talvez ela tenha estourado, porque, finalmente, o mundo já esteja preparado para apreciar o glam rock. Não tem como comparar Lady Gaga com Fergie, Beyoncé, que também são excelentes, mas pertencem a nichos distintos. A Lady Gaga não é pop, talvez ela torne o glam rock popular.É que na maioria das vezes, tudo que foge ao clichê, quando atinge a apreciação popular é incompreendido. Lady Gaga tem forte influência musical e visual de algo que já se consagrou há quase meio século, no entanto, o público sempre foi mais seleto. Quem curte glam rock também não pode deixar de ver um filme muito bom (eu e minha mania de "cinemizar" tudo: Velvet Goldmine, de 1998, do diretor Todd Haynes, com Ewan McGregor e Jhonatan Rhys Meyers (sim, os dois juntos no mesmo filme!), apesar de ser um filme pouco conhecido e bem difícil de achar ele retrata perfeitamente o auge do glam rock. Na realização de Velvet Goldmine, um dos aspetos que mais merecem atenção é a trilha sonora. O filme teve Michael Stipe, vocalista e líder da banda REM, como produtor executivo, e envolveu diversos artistas consagrados da música pop. E dá-lhe o legado de David Bowie!!!
Lady Gaga desconhece o conceito entediante de mera popstar, passa longe disso. Natural Diva.





Walk, walk fashion baby, work it, move that bitch crazy. Oh-oh-oh-oh-oooh-oh-oh-oooh-oh-oh-oh-oh! Caught in a bad romance.



CAPA DO FILME


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Tatuagem, ou melhor, no plural, tatuagens!

De onde vem essa vontade incontrolável de imprimir definitivamente na pele uma simbologia pessoal? Não faço a menor idéia! O que sei, e recentemente, comprovei é que essa vontade arraigada emerge e não tem muito como sair pela tangente. Pelo menos, não para mim. Eu não me utilizo de tangentes!

Foi como uma pequena versão do mito de Psiquê, mas menos densa (ainda bem!). Cheguei no estúdio, vi umas fotos, achei o trabalho bom, vi inúmeras figuras e escolhi, des-escolhi, escolhi de novo e vamos logo que estou com pressa para ver o resultado!

Sequencialmente escolhi, flor no pé, estrela atrás da orelha, letra no pulso.

Saí com as duas primeiras conforme a escolha e a última mudei em menos de 3 minutos. Agora estou esperando mais um pouco (bem pouco!) para retroagir os tais 3 minutos e, quem sabe, perder uma meia hora na escolha daquela que irá se sobrepôr. Santa impaciência. Lua em áries em ação absoluta e irrefutável como sempre.

Lembrei-me de um filme "The Pillow book" (que traduzido ficaria O livro de cabeceira), dirigido por Peter Greenway, e vindo dele, algo que altera entre intrigante e surreal. A pele como objeto de imposição do desejo. Fica a dica para os fissurados em tatuagens.

Aí vão as fotos dos resultados da primeira e da segunda. A terceira, intitulo ainda em construção!







CAPA DO FILME




sexta-feira, 5 de junho de 2009

Compritias pela net!

Sou uma consumidora virtual assídua... todos os dias visito os meus sites de compras preferidos na net, e já faço isso há algum tempo, quando poucas pessoas ainda tinham esse hábito. Já comprei quase tudo pela internet, e com o passar do tempo este hábito tomou tanto espaço que quase não compro mais nada em lojas físicas, e quando compro, não é tão prazeroso.
Eu gosto de comprar pela internet porque me sinto dona das informações do que estou comprando... posso passar horas migrando de um site para outro procurando pelo mesmo produto e pesquisando suas características e curtindo aquilo que vou adquirir, desde um notebook até um esmalte!
Vou tentar gradualmente compartilhar as coisas mais legais que tenho encontrado para comprar na net, além de falar sobre tudo o que mais adoro nas minhas horas livres: FUTILIDADES UTILÍSSIMAS que tornam nossa vida menos inútil.

E aí vai a dica de hoje para maníacas por cosméticos como eu:

www.nissey.com.br - comprei esmaltes da mavala em cores lindas como o Nice e o La Paz, depois coloco a foto deles aqui... bjos

domingo, 18 de maio de 2008













Hoje decidi escrever sobre as sensações causadas pelo olfato. Vou me referir às boas...
Tenho uma relação muito singular com o sentido olfativo, acredito ser o mais aguçado em mim, o que me torna uma irremediável compulsiva por perfumes. Já pensei infinitas vezes em quão prazeroso seria viver como perfumista...! Eu amei o filme “Perfume”, não pela história de pano de fundo, mas pela capacidade de provocar sensações que o filme tem... Conheço várias pessoas que detestaram, e de fato, para quem não é tão ligado ao sentido olfativo, é só mais um filme com um final bizarro, mas eu, sinceramente, o considero completamente sinestésico.
Vou descrever um pouco das fragrâncias que mais me convencem no segmento da perfumaria e as sensações que elas me despertam.

Jungle Elephant – Kenzo – EDP Feminino:
Bom, inicialmente trata-se de um Kenzo, logo, bom gosto e fixação são indiscutíveis... mas este supera.
A palavra que melhor o descreve é : INEBRIANTE! Este perfume é do tipo ame ou odeie, pois é muito invasivo e exótico. É uma fragrância ímpar e muito poderosa. Quem usá-lo tem que bancar a fragrância...tem que se permitir ser notada, assumir toda a sensualidade e imponência que o perfume espalha...é uma borrifada apenas e muitas percepções. Incomparável, jamais senti algo similar. É um cheiro que tem a capacidade de “transportar” para um cenário luxuriante. Oriental especiado.Uma fragrância original na qual se mesclam especiarias quentes e frescas. As notas suaves e suntuosas do alcaçuz, do patchuli e da baunilha envolvem-nos numa atmosfera de sensualidade. Apresenta Notas de Cominho , Cardamomo, Baunilha , Alcaçuz e Patchuli.
Curiosidade: É o perfume menos vendido da casa Jungle, porém é mantido, pois é o símbolo do luxo e da excentricidade na perfumaria contemporânea.

Absolu – Rochas – EDP Feminino:
Um típico “francês”. Clássico, atemporal, chique, marcante e imponente. Este perfume é a pura tradução do que existe de melhor. Oriental fresco, com notas de âmbar, essência de mandarim, folhas secas de figo, lírio, pimenta preta e benzoin. Para a mulher com um espírito clássico, sofisticado, vaidoso, completo e ardente. Só pessoas de gosto muito apurado podem identificar que trata-se de um perfume estilo “eterno” e nunca de um perfume “demodé”.


Animale – Animale – EDP Feminino
Cheiro de “magnificência”. Um perfume muito atraente. É um perfume que costuma ser muito agradável ao olfato dos homens porque ele é extremamente feminino. Fixa por horas, gruda na roupa, mas sem ser do tipo que incomoda. Quem usa o Animale dificilmente se satisfaz com outra fragrância, pois ele é bastante único. Chipré floral, com notas de bergamota, pêssego, rosa, jasmim, freesia, cedro, cipreste, mel e âmbar. Para mulheres sensuais e misteriosas.